Chapeuzinho Vermelho

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Não fale com estranhos.

Este famoso conto de fadas nos lembra que falar com estranhos pode ser perigoso. Felizmente, esta história tem um final feliz.

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Chapeuzinho Vermelho
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Era uma vez, em um pequeno vale, uma pequena aldeia com um enorme sino de igreja. Tocando sempre ao meio-dia, o sino era ouvido para muito além das colinas. Uma linda garotinha de olhos azuis morava na vila. O nome dela era Chapeuzinho Vermelho. Você a reconheceria imediatamente ao ver o lindo capuz vermelho que ela sempre usava. Sua amada avó o havia dado a ela, e a menina passou a amá-lo tanto que até dormia com ele.

Chapeuzinho Vermelho era gentil e respeitosa com todos. Ela sempre ajudava os outros. Mas ajudar sua mãe a assar enquanto cantava suas músicas favoritas era o que ela mais gostava no mundo.

E hoje não era diferente. Você podia ouvi-la cantando desde o jardim através da janela de sua casinha. A menina e sua mãe estavam prestes a terminar sua torta favorita, e o delicioso cheiro se espalhava por toda a aldeia.

“Nossa torta saiu muito bem hoje. Por que você não leva alguns pedaços para a vovó também?”, disse a mãe de Chapeuzinho Vermelho, tirando a torta quente do forno.

"Que ótima ideia! Posso ir sozinha? Eu não sou mais tão pequena. E poderia encontrar a casa da vovó de olhos fechados. Por favor, mamãe? implorou Chapeuzinho Vermelho.

“Bem, não é muito longe, mas sabe, você teria que ir pela floresta. Prometa que não vai parar em lugar nenhum e vai direto para a casa da vovó, certo? avisou a mãe, ao abrir a janela para ver se não vinha nenhuma tempestade. Nesse momento, ouviu-se um alto gongo do grande sino. Todos sabiam que era meio-dia.

Enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho já estava colocando seu capuz vermelho. Ela mal podia esperar para partir. Sua mãe colocou a torta recém-assada e um pouco de calda de morango para sua avó em uma pequena cesta de vime.

“Não se preocupe, eu vou ficar bem”, ela deu um beijo de despedida na mãe, pegou a cestinha e foi para a mata.

Seu cachorrinho Benny, que estava guardando sua porta, também latiu seu adeus a Chapeuzinho Vermelho.

A menina assobiava baixinho e, de vez em quando, até saltitava pelo caminho. O sol de verão a observava do céu e os pássaros cantavam suas próprias canções enquanto voavam sobre sua cabeça.

Não demorou muito para que ela se encontrasse na entrada do conhecido caminho. Ele atravessava a floresta direto para a casa de sua avó. Logo ela estava passando por um prado mais colorido que um arco-íris. As flores desabrochavam nele desde sempre: amarelas, brancas e às vezes violetas. E não havia apenas flores ali, mas também gafanhotos e grilos tocando suas músicas como se fosse um concerto.

Pouco a pouco, o canto foi diminuindo à medida que Chapeuzinho Vermelho entrava na floresta. O prado florido foi deixado para trás e agora havia árvores frondosas ao seu redor. Ela via árvores muito altas, folhas caídas no chão e galhos que às vezes estalavam quando ela pisava neles.

Andando no caminho da floresta, Chapeuzinho Vermelho notou um lindo cogumelo perto de um velho carvalho. Ela correu para pegá-lo, pensando apenas em como sua avó ficaria feliz quando visse o achado. Tendo se agachado perto dele, seu olhar foi para um cogumelo ainda maior por perto. Para sua surpresa, havia mais dez pequeninos também. Animada como estava por estar colhendo os belos cogumelos ao redor da floresta, ela nem notou o grande lobo mau rastejando lentamente em sua direção. Ele era uma visão e tanto - seu pelo estava arrepiado, ele mostrava seus dentes enormes e rosnava de uma forma muito assustadora. Sua boca já estava salivando na expectativa - mas de repente ele ouviu os lenhadores se aproximando e abaixou o rabo. O lobo escondeu os dentes e agora se aproximava cuidadosamente de Chapeuzinho Vermelho, que acabara de notá-lo.

"Para onde você está indo, sozinha na floresta, garotinha?", perguntou o lobo com uma voz gentil.

“Querido lobo, você não vê a cesta cheia de guloseimas? Vou levá-las para minha vó”, respondeu Chapeuzinho Vermelho.

“E ela mora longe daqui?” O lobo astuto a questionou rapidamente porque podia sentir os lenhadores e não queria topar com eles.

"Não muito. Só preciso seguir por este caminho até a beira da mata, e de lá poderei ver a casa da minha vó.” Apesar de não querer, Chapeuzinho Vermelho já havia contado ao lobo tudo o que ele precisava saber.

Nesse exato momento, o som de uma serra ecoou pela floresta, e o lobo desapareceu na direção oposta.

Chapeuzinho Vermelho decidiu voltar ao caminho e continuar a viagem até a casa de sua avó.

O lobo chateado e faminto não planejava desistir de sua presa tão facilmente.

“Que almoço gostoso eu poderia ter feito, se os lenhadores não tivessem atrapalhado”, pensou, parando na beira da floresta. E então ocorreu ao lobo: “Mas eu sei onde mora a vovó! Ainda posso encher minha barriga hoje se eu comer a vovó e depois a menina quando ela aparecer. E assim ele correu como o vento, pegando um atalho direto para a casa da vovó.

Chapeuzinho Vermelho ainda andava pelo caminho da floresta quando ouviu um pica-pau batendo na casca da árvore. Ela olhou ao redor das árvores para vê-lo, mas não o encontrou em lugar algum. Tudo o que ela descobriu no final foi que sua cabeça começou a girar de tanto olhar para cima e se virar. Em pouco tempo, ela estava a caminho novamente. Quando finalmente saiu da floresta, ela viu uma pequena cabana de caçadores. Os caçadores vinham até lá para procurar os animais da floresta. Logo, ela viu a casa familiar com telhado verde – a casa de sua avó. Ela desceu o morro aos saltos, balançando sua cesta, que continha não só a deliciosa comida da mamãe, mas também alguns bons cogumelos que ela mesma colhera no caminho. A torta recém-assada até atraiu uma abelha que estava zumbindo por ali. E a abelhinha deixou-se levar no cesto até à casinha da vovó.

“Vovó, vovóóóóóó! Eu trouxe algo gostoso para você!”, chamou Chapeuzinho Vermelho de longe.

Chegando mais perto, ela bateu na porta: “Abre, vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!”

Mas mesmo depois de esperar um pouco mais, a vovó não respondeu de volta de casa.

Chapeuzinho Vermelho pensou que havia algo errado e então percebeu que a porta não estava fechada como de costume. Ela se apoiou na porta grande e pesada e a empurrou com toda a força. Com um barulho feio e estridente ela mal conseguiu se espremer. A bagunça na casa da vovó surpreendeu a menina – o guarda-roupa estava aberto e todas as roupas jogadas no chão.

“Vovó, você está em casa? Sou eu, Chapeuzinho Vermelho. Tenho uma torta para você e alguns cogumelos lindos que encontrei no caminho”, ela gritou bem alto, procurando a avó pela casa.

De repente, ela ouviu uma voz estranha vindo do quarto: “Estou aqui, querida, na cama. Chegue mais perto de mim."

Chapeuzinho Vermelho aproximou-se da cama de sua avó e perguntou: “Vovó, você está se sentindo mal? Você está doente? E por que sua voz está tão estranha?”

“Sim, de fato, estou doente, e é por isso que estou tão encolhida debaixo das cobertas que você mal consegue me ver”, falou a voz debaixo do cobertor, e então veio um espirro.

“Bem, eu tenho uma torta da mamãe e calda de morango para você. Isso irá ajudá-la. Vou te dar um pouco agora, para você ficar saudável de novo”, disse Chapeuzinho Vermelho e foi buscar as guloseimas para sua avó.

Quando ela voltou para a cama com o prato de comida, ela viu que sua avó não só tinha uma voz diferente mas também olhos muito estranhos e dentes grandes, enormes, quase como um lobo.

“Vovó, que olhos grandes você tem e que dentes grandes!”, gritou Chapeuzinho Vermelho surpresa.

“É para te ver melhor, minha querida. Você realmente parece bonita e saborosa, então eu quero comer você inteira!”, o lobo impaciente se entregou. Ele havia pegado as roupas da vovó, vestido e se escondido debaixo dos cobertores para se disfarçar para Chapeuzinho Vermelho.

Chapeuzinho Vermelho pulou de medo da cama onde o lobo estava deitado disfarçado de sua avó. Ela correu para outra sala e subindo as escadas para escapar do lobo, bateu a porta atrás dela. Mas o lobo ficou tão emaranhado no grande cobertor e em todas as roupas da vovó que ele vestiu, que não conseguia sair da cama. Enquanto ele tentava lutar para escapar do cobertor, um caçador entrou na sala. O caçador ouviu alguns gritos e veio investigar já que estava passando e viu que a porta estava entreaberta. Ele tirou o estofo do lobo ganancioso, de modo que o lobo rapidamente pulou pela janela e correu o mais rápido que pôde para a floresta escura.

O caçador foi encontrar a assustada Chapeuzinho Vermelho no quarto do andar de cima e então eles foram encontrar a vovó juntos. O lobo também não a havia comido, porque ela era muito esperta e havia se escondido no porão quando o lobo bateu em sua porta.

“Vovó, estou tão feliz que você está bem. Eu estava tão assustada. Nunca me desviarei do meu caminho ou falarei com alguém que não conheço. Eu prometo. Aprendi minha lição hoje e vou me lembrar dela pelo resto da minha vida”, acrescentou Chapeuzinho Vermelho, e então, junto com sua avó e o caçador que as salvou comeram a torta que ela havia feito com sua mamãe.

E viveram felizes para sempre. Fim.

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