Hans Christian Andersen
A menina dos fósforos
Esta história comovente nos lembra de sermos mais atentos, empáticos e carinhosos. Tem um final triste e é sobre uma pobre menina que vaga sozinha pelas ruas no inverno. Ninguém a nota ou a ajuda.
Era uma vez uma mulher que morava sozinha e queria desesperadamente ter filhos. A casa dela ficava longe da aldeia mais próxima. Ela passava a maior parte do tempo cuidando do jardim e do pomar. Sua única amiga era uma bruxa boa. A bruxa tinha certeza que a mulher seria uma mãe perfeita, então um dia ela deu a ela uma semente de presente, mas não explicou mais nada.
“Aconteça o que acontecer”, disse a bruxa, “você tem que cuidar muito bem da semente. Plante-a no melhor solo que encontrar, regue-a com a água mais limpa e, mais do que tudo, certifique-se de conversar com ela.”
A princípio, a mulher ficou intrigada, mas estava animada para cuidar do pequeno presente.
Depois que a bruxa saiu, a mulher fez exatamente o que lhe foi dito. Ela encontrou o melhor vaso de flores que tinha, cavou um pequeno buraco na terra, e colocou delicadamente a semente. Ela a regava e contava a ela tudo sobre seu dia. Logo ela notou que a semente estava brotando e, de fato, a planta estava crescendo significativamente mais rápido do que todas as outras. Em dois dias, o botão de uma pequena flor apareceu.
“Que linda florzinha você é!” A mulher falou para o botão e tocou delicadamente as pequeninas pétalas fechadas. De repente, a flor abriu. A mulher não poderia ter ficado mais surpresa: dentro da florzinha amarela havia uma menininha dormindo.
“Pode isso ser real?” a mulher pensou. “Finalmente tenho uma filha que sempre desejei?” A mulher feliz pegou a garota e a segurou na palma da mão. Ela mal tinha o tamanho de um polegar, então decidiu chamá-la de Polegarzinha.
“Olá, minha querida criança,” sussurrou a mulher suavemente, e então gritou de alegria quando a garotinha murmurou a…