Lenka Kulichova
A coruja que era chamada de estúpida
Parece que Pauline, a coruja, não é tão sábia quanto as outras corujas, e isso a incomoda muito. No entanto, uma médica resolve esse problema, e Pauline descobre que, afinal, não é burra!
Era um dia lindo e ensolarado, e o bosque estava cheio de cores. Os insetos pareciam uma orquestra entre as flores. As borboletas dançavam seu balé cintilante e, logo abaixo delas, em uma pequena folha verde, havia um pequeno ovo. Ele era tão grande, ou melhor, tão pequeno quanto a cabeça de um alfinete.
De repente, o ovo começou a se mexer! Ele saltava para cima, para baixo e para os lados, rolando sem parar. Então parou e um pedaço da casca se soltou, revelando um pequeno olho.
"Ah, é tudo tão lindo!", exclamou o minúsculo olho preto, olhando para todos os lados. Em seguida, ele desapareceu, mas apenas por um instante. O ovo se moveu novamente e outro pedacinho da casca se soltou! Dois olhos negros agora espiavam pelo buraco e, em seguida, uma cabeça apareceu.
"Oh, isso tudo é simplesmente maravilhoso", disse a cabeça enquanto tentava sair do pequeno ovo. Ela se mexeu e se mexeu e se mexeu, e logo apareceu uma lagarta feia e peluda, deitada sobre a folha.
"Oh, fantástico!", disse a lagarta com prazer, uma vez mais.
"Bom dia, sol! Você é tão bonito e quente. Obrigada por sua luz quentinha!"
O sol sorriu gentilmente e acariciou a lagarta com seus raios de sol. A lagarta fechou os olhos e se deliciou com o calor do clima de primavera.
De repente, uma grande nuvem branca e fofa cobriu o sol. A lagarta abriu bem os olhos e olhou para cima.
"Obrigada, nuvem, pela sombra agradável", disse ela com um sorriso, e a nuvem se transformou em um rosto e sorriu de volta.
Uma revoada de borboletas dançou bem acima da cabeça da lagarta. "Oh, vocês são tão adoráveis e cheias de cores lindas!", disse a lagarta, encantada.
"Muito obrigada, pequena…