Estava lentamente escurecendo lá fora. O céu havia mudado de cor, de rosa para roxo e depois para azul escuro. Não demoraria muito para as primeiras estrelas começarem a cintilar acima das casas.
Um pequeno gatinho cinza estava sentado no degrau da porta da fazenda, lambendo os lábios e bocejando. Ele estava ansioso para sair e brincar nos campos, mas antes queria tirar uma soneca rápida.
Ele tentou se enroscar no canto do degrau, mas simplesmente não estava bom. A pedra era dura e, agora que o sol não estava brilhando, estava frio demais. Ele tentou envolver suas patas com sua cauda felpuda para mantê-las aquecidas. Mas não adiantou, ele não conseguia dormir.
"Eu preciso de um travesseiro," disse o gatinho para si mesmo. "Um travesseiro macio e fofo para me aconchegar."
O gatinho levantou-se, afastou-se da casa e seguiu pelo caminho do jardim até o pátio da fazenda, procurando por um travesseiro. Todo o pátio estava quieto. O cão pastor peludo já estava roncando em sua casinha, e as ovelhas, que gostavam de fazer muito barulho, já haviam entrado para o cercado por aquela noite. Os únicos sons agora eram o suave farfalhar da brisa na grama e alguns insetos cantando.
O gatinho espiou dentro do galinheiro. Estava cheio de galinhas, todas sentadas confortavelmente em seus poleiros. O galinheiro estava forrado com palha e parecia adoravelmente macio!
"Queridas amigas galinhas," o gatinho ronronou cansado, "vocês se importariam se eu tirasse uma soneca aqui? Estou procurando um travesseiro macio para me aconchegar."
A galinha mais próxima abriu um olho. "Entre, entre," ela cacarejou docemente. "Não há nada melhor que um travesseiro de palha, você verá."
O pequeno gatinho cinza atravessou a palha e se enroscou onde ela era mais espessa. Ele tentou deitar de um lado…